Comitiva de pesquisadores internacionais visita a INB

A Unidade de Concentrado de Urânio, em Caetité/BA, recebeu uma comitiva capitaneada pela pesquisadora Togzhan Kassenova, da Carnigie Endowment for International Peace, instituição que fica em Washington- DC, no dia 06 de abril.  O grupo, formado ainda por Matias Spektor e Lucas Peres, ambos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Guillermo Vizaco, assessor para Emergência Nuclear do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, visitou também a Fábrica de Combustível Nuclear - FCN, em Resende/RJ, no dia 13 de abril.

Kassenova estudou o Programa Nuclear Brasileiro por seis anos e conta que sempre sonhou em visitar Caetité. “É aqui onde está o componente mais importante para o Programa. Pudemos conhecer um pouco mais sobre os processos de produção da INB e ficamos muito animados. Foi uma experiência incrível”, relata.  A pesquisadora disse que a visita tem por objetivo conhecer melhor as instalações do setor nuclear do Brasil. Além de Caetité e de Resende, o grupo também esteve nas instalações da Marinha e nas usinas de Angra/RJ.

Matias Spektor explica que o seu projeto de pesquisa trabalha nas intersecções das questões técnicas e políticas do setor. “É um mapa da situação atual e para o futuro, tendo em vista que o governo brasileiro está num processo de redesenhar vários componentes do Programa. O nosso interesse é entender como ele está e as opções que este tem para o seu futuro. Portanto, vir a Caetité é fundamental para nós, para ouvir a empresa e a comunidade”.  Spektor acrescenta que ficou bastante impressionado com o compromisso das pessoas não só com a empresa, mas também com a cidade.

De acordo com a pesquisadora Kassenova, a visita terá um resultado prático. “Há três anos eu escrevi um relatório sobre o Programa Nuclear do Brasil, e essa visita irá me ajudar a fazer uma nova versão com mais detalhes, com novas histórias, com informações recentes, com os planos para o futuro. Tudo que eu ouvi aqui vai ajudar com minhas pesquisas e relatórios para que a Comunidade Internacional saiba sobre o impressionante Programa Nuclear Brasileiro”, finaliza.

 

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