INB está presente na 63ª Conferência Geral da AIEA

A Indústrias Nucleares do Brasil – INB está entre os órgãos do setor nuclear brasileiro representados na 63ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O presidente da empresa, Carlos Freire Moreira, está em Viena, na Áustria, onde o evento é realizado, de 16 a 20 de setembro.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, chefe da Delegação Brasileira na conferência, afirmou em seu discurso na seção plenária que “o setor nuclear é um pilar único e insubstituível da nossa estratégia para o desenvolvimento sustentável”. E complementou: “O Brasil continuará a investir em energia nuclear”.

O ministro disse ainda que o governo brasileiro está atuando em múltiplas frentes e que, tornar a central nuclear de Angra 3 operacional já em 2026, é uma delas. Outra frente está associada à elaboração de um novo modelo para a exploração do urânio: “Estamos tomando medidas para melhorar a governança e reforçar o controle, a supervisão e a responsabilização das atividades do ciclo do combustível nuclear. Vislumbramos um novo modelo de negócios para a mineração de urânio e a gestão de rejeitos de mineração, incluindo parcerias público-privadas. O Brasil espera tornar-se um importante fornecedor para o mercado internacional de combustíveis”, afirmou.

A Conferência Geral é o mais elevado órgão de decisão política da AIEA, que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) e tem o objetivo de promover a cooperação para os usos pacíficos da energia nuclear. O evento ocorre uma vez ao ano e reúne representantes dos Estados-Membros da AIEA, de organizações internacionais e do setor privado.

O Brasil também participa da conferência com um estande conjunto com a Argentina, que foi inaugurado pelo ministro Bento Albuquerque e pelo ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie. Os dois países apresentam no espaço os seus desenvolvimentos mais recentes no setor nuclear.

Outras empresas e instituições brasileiras que participam do evento são a Amazul, Nuclep, Eletronuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), a Diretoria Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) e a Atech, empresa do grupo Embraer.

*Com informações dos sites do Ministério de Minas e Energia e da Amazul.

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