Missão Nuclear Comercial Americana participa de reunião na INB Rio

O presidente da INB, Carlos Freire Moreira, recebeu, na última terça-feira, dia 04, uma delegação americana que compôs a Missão Comercial Americana Civil Nuclear, na Sede da empresa, no Rio de Janeiro/RJ. O encontro, que contou ainda com a participação do presidente da NUCLEP, o Almirante Carlos Henrique Silva Seixas, e do diretor da AMAZUL, o Vice-Almirante Francisco Roberto Portella Deiana, faz parte de uma série de visitas feitas pelo grupo a fim de conhecer o setor nuclear brasileiro.

Membros de inúmeras organizações e também do governo americano compõem a comitiva. O painel foi mediado por Maria Korsnick, presidente e CEO do Nuclear Energy Institute (NEI). “Nosso objetivo é entender a realidade atual do mercado de energia nuclear no Brasil e descobrir em quais frentes podemos colaborar para o crescimento do setor em ambos os países”, explicou.

As atividades da INB foram apresentadas aos visitantes pelo presidente Freire, com participação do diretor de Recursos Minerais, Rogério Mendes Carvalho, do diretor de Produção do Combustível Nuclear, Márcio Adriano Coelho da Silva e do diretor técnico de Enriquecimento Isotópico, Ricardo Soares Ferreira. Além da visão geral da empresa, Freire abordou ainda o ciclo do combustível nuclear no Brasil, os projetos de empreendimentos futuros da INB e as oportunidades de parcerias.

“Acredito ser importante compartilhar também o planejamento estratégico que temos para a INB: nossos objetivos a curto, médio e longo prazo, como a instalação de uma unidade de conversão em Resende, novas parcerias para a mineração, etc.”, disse o presidente. Ele enfatizou ainda que o momento atual exige foco nas usinas de Angra 1, 2 e 3, mas que a estratégia da empresa inclui expansões que irão garantir o atendimento às demandas dos próximos anos, de acordo com a visão do Governo Federal, que prevê a construção de novos reatores no país.

Segundo Donald Hoffman, presidente e CEO da EXCEL Services Corporations, o setor nuclear brasileiro tem grande potencial para exportação de materiais e serviços.

“É impressionante como as usinas nucleares criaram uma demanda que conseguiu ser atendida dentro do próprio país. Tudo, ou quase tudo, que é preciso para construção e manutenção do fornecimento de energia nuclear vem do próprio mercado brasileiro. Dos 27 países em que eu atuo, jamais vi algo igual”, compartilhou o empresário.

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