Projeto busca ampliar conhecimento sobre potencial de urânio do Brasil

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), em parceria com a Indústrias Nucleares do Brasil – INB, iniciaram no mês de novembro as atividades de campo do Projeto Urânio Brasil na região da Província Uranífera de Lagoa Real, onde está localizada a Unidade de Concentração de Urânio – URA, da INB, em Caetité/BA.

De acordo com o SGB-CPRM, os trabalhos foram realizados em duas frentes. Na primeira foi feita a descrição sistemática, com amostragem e coleta de dados petrofísicos, de testemunhos de sondagem de diversas anomalias sondadas pela INB. Em outra frente, os pesquisadores realizaram atividades de campo na região da Província de Lagoa Real, com o foco na descrição de anomalias e no cheque de áreas mais favoráveis para ocorrência de urânio.

O mercado mundial de urânio vem crescendo cada vez mais ao passo que mais empresas e países buscam novas matrizes energéticas alternativas, o que coloca a temática como de suma importância para o Brasil. Segundo o diretor do SGB-CPRM, Marcio Remédio, em matéria publicada no site do órgão (leia aqui), o Brasil dispõe de um grande potencial na área. “O Programa Urânio do Serviço Geológico do Brasil tende a fazer uma avaliação do potencial de exploração do mineral, delimitar as principais áreas da exploração e estimular a mesma com dados assertivos e reduzindo riscos da exploração”, concluiu Remédio.

O projeto atende a uma demanda do Ministério de Minas e Energia para ampliar o conhecimento sobre o potencial do urânio no Brasil. Sua realização se alinha à Política Nuclear Brasileira que tem, entre seus objetivos, o de fomentar a pesquisa e prospecção de minérios nucleares no país, com foco no atendimento da necessidade interna e exportações.

*Com informações e foto da Assessoria de Comunicação do Serviço Geológico do Brasil - CPRM

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