Brasil inova na recuperação ambiental

Resultados inéditos e muito positivos, que apontam o uso de Ozônio na descontaminação de solo e água, foram obtidos através de estudos desenvolvidos em parceria da INB com universidades e instituições de pesquisa.

A recuperação do solo e água afetados no processo de mineração do urânio ganha um método mais econômico e sustentável. O processo - que antes se baseava em uso de cal hidratada para a precipitação dos resíduos – se mostrou mais eficaz através da utilização do ozônio, que oxida os metais pesados e agressivos ao meio ambiente.

A unidade da INB em Caldas (MG), que abrigou a primeira mina de urânio do país, está em descomissionamento e por isso foi o cenário ideal para o desenvolvimento do estudo. O projeto, financiado pelo BNDES, contou com a parceria da empresa Brasil Ozônio e a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em conjunto com técnicos da INB.

Segundo os envolvidos, o ozônio faz o papel do cloro, apresentando benefícios a mais. A água tratada fica apta para irrigação de lavouras, criação de peixes, esportes aquáticos e para animais beberem, por exemplo.  Os resultados apresentam uma importância em nível mundial, já que agora empresas relacionadas à mineração poderão se espelhar no novo processo de tratamento ambiental.  

Para entender mais sobre os resultados obtidos, basta acessar o e-book do livro “Ozônio na Recuperação de Solos e Recursos Hídricos Contaminados por Mineração”, desenvolvido a partir das etapas da experiência, disponível em http://repositorio.unesc.net/handle/1/5014.

Planta piloto testou tecnologia inovadora na INB Caldas (MG)

COMPARTILHE NAS MÍDIAS SOCIAIS: