INB recebe certificação de Operador Econômico Autorizado da Receita Federal

A Indústrias Nucleares do Brasil - INB recebeu nesta quarta-feira, dia 13/11, a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA), um parceiro estratégico da Receita Federal, na modalidade Conformidade, como exportador e importador. O documento foi publicado no Diário Oficial da União pelo Ministério da Fazenda.  O objetivo da INB, com a busca da certificação, era garantir agilidade nos processos de comércio exterior, redução de custos e riscos aduaneiros, além da melhoria dos processos internospara tornar-se uma empresa mais competitiva e preparada para os desafios do mercado internacional.

Com a conquista da certificação OEA, a INB terá uma série de vantagens como facilitação no fluxo aduaneiro, redução de custos de armazenagem em terminais portuários e aeroportuários (desembaraço das cargas importadas em trânsito) e maior confiança de parceiros comerciais e órgãos reguladores e anuentes. 

Conforme a coordenadora de logística da INB, Thaís Valente, os benefícios oferecidos pela certificação contribuem para a otimização das operações, que será refletida diretamente na eficiência e na performance financeira da empresa. Thaís também ressaltou que a vantagem da certificação OEA vai além do selo de reconhecimento no exterior.  “Ela representa uma verdadeira mudança na maneira como as empresas gerenciam suas operações, promovendo uma cultura de compliance, eficiência e segurança”, ressaltou.

O OEA é um parceiro estratégico da Receita Federal, que após ter comprovado o cumprimento dos requisitos e critérios do Programa, é certificado como um operador de baixo risco, confiável e, sendo assim, poderá usufruir dos benefícios oferecidos pela Aduana Brasileira, relacionados à maior agilidade e previsibilidade de suas cargas nos fluxos do comércio internacional.

AUDITORIA - A auditoria para obtenção do certificado aconteceu nos dias 30/10 e 31/10 na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) e foi feita pelos auditores da Receita Federal Luiz Henrique Behrens Franca e Ana Paula Rodrigues de Souza. De acordo com Franca, a avaliação foi feita a partir de oito requisitos de conformidade e cinco critérios de elegibilidade elencados pela Receita. O auditor disse que foram avaliados assuntos como a Tecnologia da Informação, Segurança das Informações, Recursos Humanos, Gerenciamento de Riscos, entre outros.  Ele destacou ainda que para obter a certificação era necessário atender a todos os requisitos de exigência da Receita Federal. Atualmente, no Brasil, existem mais de 580 empresas certificadas e mais de 800 certificados emitidos. 
 

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