Presidente da INB participa de painel de abertura da Expominério 2025, falando sobre minerais estratégicos e transição energética

A relevância do urânio para uma matriz energética limpa foi destacada pelo presidente e diretor de Recursos Minerais da Indústrias Nucleares do Brasil – INB, Tomás Filho, nesta quarta-feira (26/11), durante a participação no painel “Minerais críticos, estratégicos e geopolítica: Brasil na transição energética”, na Expominério 2025. O evento, que está na terceira edição, reúne mineradoras globais, empresas, cooperativas, órgãos governamentais e especialistas no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, no Mato Grosso, até o dia 28 de novembro, com o objetivo de discutir os desafios da mineração moderna e as oportunidades de desenvolvimento sustentável para o Brasil.

Tomás Filho iniciou sua fala agradecendo o convite para integrar o debate. “O urânio é um mineral importantíssimo e é uma ótima oportunidade poder trazê-lo para essa conversa”, afirmou. Durante o painel, o presidente da INB falou sobre a atuação da empresa, o grande potencial de produção de urânio do Brasil e o domínio que o país possui do ciclo do combustível nuclear. “Dos 193 países da ONU (Organização das Nações Unidas), apenas 10 dispõem de tecnologia no ciclo do combustível nuclear, e o Brasil é um deles. Isso mostra a nossa relevância, o destaque brasileiro dentro do cenário da energia nuclear mundial”, disse.
 
Evidenciando o aumento da participação da fonte nuclear na geração de energia no mundo, Tomás Filho citou que cerca de 70 reatores estão sendo construídos atualmente. “O mundo tem caminhado de volta para o nuclear”, considerou, lembrando que a fonte nuclear é estratégica no combate às mudanças climáticas, por ser uma fonte de base firme, alta confiabilidade e que contribui para atender os compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa. E o urânio é o principal elemento para a produção dessa fonte de energia.
 
Em relação aos minerais críticos, Tomás Filho pontuou: “Os minerais críticos estão totalmente correlacionados com o urânio, muitos deles vão ter urânio nos seus rejeitos e nós vamos precisar enfrentar essas novas realidades, discutir a regulação. Muitas empresas que hoje buscam por minerais críticos têm conversado com a INB e estamos de portas abertas para compartilhar nosso conhecimento histórico, a nossa tecnologia e criar um modelo de parcerias que seja importante para o Brasil”.
 
O painel também contou com a participação de Maria de Lourdes Pereira, consultora de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Silvio Rangel, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), e Alexandre Sion, sócio-fundador do Sion Advogados, sendo moderado por Thaís Costa, advogada especialista em relações internacionais.
 
A programação da Expominério 2025 pode ser acompanhada pelo YouTube, no link: https://www.youtube.com/@expominerio/streams.

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