INB celebra 35 anos de atuação no ciclo do combustível nuclear

A Indústrias Nucleares do Brasil - INB comemorou nesta quinta-feira, dia 31 de agosto, seus 35 anos de existência com um evento que integrou, através de transmissão simultânea, a Sede da empresa, no Rio de Janeiro, as unidades de Resende/RJ, Caetité/BA, Caldas/MG, Buena/RJ, São Paulo/SP e o escritório em Fortaleza/CE.

Durante a cerimônia foram lembrados marcos da história da INB, alguns deles recentes, como a conquista da autossuficiência financeira, com a consequente saída do Orçamento Fiscal da União. Esta era uma meta do planejamento estratégico que foi alcançada com muito empenho e representa uma oportunidade de fortalecimento e crescimento para a empresa. Também foram citados a retomada da produção de concentrado de urânio em Caetité, no final de 2020, e a conclusão da primeira fase de implantação da Usina de Enriquecimento de Urânio, em Resende, no ano passado.

O evento contou com homenagens aos colaboradores pelo tempo de dedicação à empresa e com a entrega do 1° Prêmio de Inovação da INB. Uma realização importante que teve como objetivo estimular a cultura de inovação na empresa.

Da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende, o diretor Técnico de Enriquecimento Isotópico de Urânio (DTE), Marcos Fricks, relembrou que há 35 anos a INB foi criada para suceder a Nuclebrás, com o objetivo de concentrar todas as atividades do ciclo do combustível nuclear. “Desde então, temos trilhado um caminho de inovação e progresso, levando sempre em conta a segurança dos nossos funcionários e das nossas instalações, além do compromisso com a responsabilidade ambiental, que nos motiva a buscar incessantemente métodos mais limpos e eficientes”, disse Fricks. Na sequência, o diretor agradeceu a dedicação dos empregados e a confiança dos parceiros da INB, além do convívio com as comunidades locais. “Eu estou extremamente orgulhoso de também fazer parte dessa jornada, ao lado de cada um de vocês. O futuro começa hoje. Parabéns a todos nós”, comemorou.

Prestigiaram a cerimônia no Rio de Janeiro representantes de empresas do setor nuclear, como Eletronuclear, Nuclep e Amazul, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do Instituto Brasileiro da Qualidade Nuclear (IBQN), da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), da Secretaria de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, do Itamaraty, entre outros. O presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), John Forman, compôs a mesa durante o evento.

Forman, que foi o primeiro presidente da Indústrias Nucleares do Brasil, falou sobre a importância do setor nuclear brasileiro e da INB. “O Brasil é um dos únicos três países do mundo que tem urânio, domina toda a tecnologia do ciclo do combustível, projetou e constrói usinas e as opera. Somente outros dois países no mundo que têm essa condição, que são a China e a Rússia”, afirmou. De acordo com Forman, com o cenário atual de construção de reatores, há uma grande demanda por combustível nuclear que pode vir a ser suprida pelo Brasil. “Meu desejo é que a INB cresça muito mais e assuma o papel de importância que ela merece”, finalizou.

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