INB Caldas elimina instabilidade de pilhas de embalados contendo Torta II

A Indústrias Nucleares do Brasil - INB finalizou, no dia 05 de maio, a primeira etapa da remediação de embalados contendo Torta II na Unidade em Descomissionamento de Caldas - UDC, que teve início em 10 de janeiro e priorizou as pilhas instáveis. A meta de remediação de 1.500 embalados foi superada em menos de dois meses de operação, tendo resultado na sobreembalagem de 3.500 tambores metálicos com tambores novos dispostos sobre paletes também novos, assim como na substituição dos paletes de 400 bombonas plásticas, totalizando 3.900 embalados remediados. A operação foi aprovada e fiscalizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Em termos de remediação de embalados contendo Torta II na UDC, essa foi a maior operação até o momento. “Considerando a quantidade maior de dias e de embalados em relação às operações anteriores, assim como os novos desafios operacionais enfrentados, desenvolvemos indicadores importantes ao planejamento da próxima etapa, a exemplo do rendimento da operação e do nível de exposição dos profissionais à radiação, permitindo dimensionar com maior exatidão as próximas equipes que remediarão os 16.100 tambores metálicos remanescentes e aprimorar o modo operacional.” explicou o gerente em Descomissionamento de Caldas, João Viçozo da Silva Junior.

As providências estão sendo tomadas para a próxima etapa, previstas para iniciar no segundo semestre desse ano e com duração estimada em 14 meses. Tratam-se das contratações de materiais e serviços, da preparação de equipamentos, assim como de obtenção de autorização junto à CNEN.

A operação envolveu muitos profissionais, de diversas áreas e com muitas responsabilidades. “Uma surpresa positiva que tivemos foi o rendimento acima do esperado, decorrente do engajamento das pessoas, motivo que me deixou grato e mais confiante para o desafio do próximo passo.”, finalizou o gerente.

Sobre os resíduos - O material denominado de Torta II é um resíduo radioativo, proveniente do tratamento químico da monazita.  É considerado um material de baixa atividade específica e precisa ser estocado seguindo normas de segurança.
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