INB assina acordo de cooperação com laboratório norte-americano

Aviso publicado em 02/09/2009

As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) firmou mais um importante acordo de cooperação tecnológica. Desta vez, foi com o Laboratório ORNL (sigla em inglês para National Oak Ridge), dos Estados Unidos. O acordo foi assinado nas instalações do laboratório americano pelo Diretor de Produção do Combustível Nuclear, Samuel Fayad, no dia 13 de maio. As instalações da ORNL, conforme destaca o Gerente de Análise Técnica do Combustível, Márcio Adriano Coelho da Silva, é o que existe de mais avançada em pesquisas relacionadas à geração e uso eficiente de energia, além de pesquisa básica e aplicada nas áreas de materiais, engenharia ambiental, computacional, entre outras.

Entre as áreas de cooperação previstas no acordo, destaca-se a produção do elemento combustível em todas as suas etapas de fabricação: sistemas de cálculo para combustíveis nucleares e reatores, modelagem computacional de combustíveis nucleares, cálculos de criticalidade nuclear e segurança na preservação ao evento crítico, caracterização de pastilhas para combustível nuclear, transporte de combustível nuclear, salvaguardas e segurança nuclear, entre outras.

A troca de experiência entre a INB e o laboratório americano será feita através de reuniões e visitas técnicas. Os empregados da INB também poderão participar de projetos de interesse da empresa que sejam desenvolvidos no laboratório e em treinamento de códigos computacionais desenvolvidos pelo laboratório.

Para a INB, o acordo possibilitará o intercâmbio técnico com laboratório de pesquisa de vanguarda na área nuclear e permitirá ao seu pessoal um ganho de conhecimento nos temas específicos em velocidade que dificilmente se poderia atingir de outras formas.

Destaque para o setor nuclear

A energia nuclear recebe destaque nas pesquisas da ORNL. Segundo Márcio Adriano, esta é a área que recebe mais investimentos no laboratório. Para o gerente, o destaque à opção nuclear é uma realidade também nos programas energéticos de diversos países. “A realidade hoje é a energia nuclear. Se você suprir as necessidades energéticas mundiais queimando combustíveis, o planeta não irá suportar. A energia nuclear é a opção”, afirma o gerente.

Márcio explica que o fato de a energia nuclear ser atualmente no mundo a melhor opção energética, é razão pela qual o laboratório se preocupa com questões referentes à segurança nuclear. “O laboratório trabalha muito na questão de salvaguarda, devido à importância de monitorar, de controlar para que o nuclear seja utilizado para fins pacíficos”, conclui.


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