Presidente da INB recepciona em Resende o indicado à AIEA

01/08/2016

O diplomata foi acompanhado pelo contra-almirante Noriaki Wada, do Gabinete de Segurança Institucional, e pelo coronel Cesar Henrique Romão, diretor do departamento de coordenação do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON). Os visitantes conheceram as fábricas da FCN 2, Reconversão e Pastilha e a Usina de Enriquecimento, e depois, a FCN1, Componentes e Montagem, onde acompanharam o processo de produção do Elemento Combustível, explicado por técnicos das respectivas fábricas.
 
Marcel Biato falou sobre o alto nível tecnológico das fábricas da INB e sobre o rigor técnico e sofisticação tecnológica da empresa. “É uma demonstração de como o Brasil numa área tão sensível, tão importante para o nosso desenvolvimento tem alcançado níveis de excelência e qualidade que são fundamentais para o desenvolvimento do país”, disse Biato. E complementou: “saio com a impressão de que, mais do que nunca, o Brasil precisa focar e desenvolver uma estratégia nuclear que nos permita tirar proveito dessa energia limpa, segura e viável, para atender as demandas da sociedade”.
 
Biato esteve também na Eletronuclear e na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), de acordo com o contra-almirante Wada, que articulou a visita, através do Gabinete de Segurança Institucional. “Estamos sempre atentos às possibilidades de o Governo Federal ter a possibilidade de intervir de alguma forma para ajudar o programa nuclear e nesse caso com a possível posse do embaixador na AIEA, nós consideramos interessante apoiá-lo, abrindo as portas dos nossos parceiros, que fazem parte do SIPRON”, explicou Wada.
 
O contra-almirante falou sobre a boa receptividade da empresa e a mudança da mesma após a troca de gestão. “O presidente Tupinambá tem uma excelente visão e estamos cada vez mais próximos. Essa abertura com certeza vai trazer bons frutos para o programa nuclear brasileiro”, disse Wada.
 
O presidente da INB falou que visitas como essa são importantes não só para a INB, mas para toda a área nuclear. “É importante que nossos dirigentes conheçam o lado de dentro e o que acontece efetivamente na indústria nuclear”, disse Tupinambá. O grande interesse demonstrado por Biato também deixou o presidente motivado com a visita, que para ele foi muito receptiva. “Sei que é difícil absorver tudo em poucas horas, pois é uma área muito complexa, mas certamente ele irá internalizar muita coisa para os estudos que virá a fazer”, disse.


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