De acordo com Freire, a presença de Mikhail na INB reflete que o Brasil segue inserido no contexto da Agência e pode representar avanços para o setor. “A AIEA tem programas que visam oferecer suporte a países como o nosso, que têm usinas, que produzem combustível nuclear e que tem interesse de expandir. Eles podem nos apoiar com formação e reciclagem de pessoal, assim como nos ajudar a aprimorar técnicas de descomissionamento, e até nos dar apoio em debates internacionais. Para o Programa Nuclear Brasileiro, essa visibilidade é de suma importância”, resumiu.
Chudakov se disse bastante satisfeito com as instalações da FCN. Segundo ele, a visita tem como objetivo fortalecer os laços entre o país e a Agência, visando compartilhar conhecimento e experiências, e colaborar mutuamente para a expansão do setor.
“A INB conta com uma fábrica nova, limpa, organizada e em plenas condições de atender Angra 1 e 2 e, em breve, novas usinas. Fiquei muito feliz por ser convidado e ter tido a oportunidade de conhecer as instalações”, afirmou.
Após visitar os setores de Enriquecimento Isotópico e de Montagem do elemento combustível, o grupo seguiu para a Eletronuclear, em Angra dos Reis, para conhecer a última fase do processo de geração de energia nuclear no Brasil.